RATOS DE FLIPER

sábado, 24 de novembro de 2012

CLASSICOS

005 (1981)

Título: 005
Ano de Lançamento: 1981
Desenvolvedora: Sega
Gênero: Stealth - 1 jogador





Neste jogo, você controla o Agente 005  (a Sega preferiu  chamá-lo de Agente 005 ao invés de 007, para economizar dinheiro, não licenciando a marca 'James Bond'). Este é um dos primeiros jogos no estilo Stealth, onde você deve cumprir suas missões evitando a todo custo os guardas.

A missão é simples: você desce de um helicóptero e deve roubar uma pasta com documentos secretos. Este mesmo helicóptero estará te esperando no topo de algum prédio, e você deve chegar lá sem chamar a atenção dos guardas. 

No jogo, você está armado com uma arma de choque, que atordoa temporariamente os inimigos. Há também uma espécie de 'gás do riso', que quando lançado sobre um inimigo, faz com que ele fique no chão, rindo. É difícil definir exatamente como esses ataques afetam os guardas, pois os gráficos do jogo não ajudam muito.

No início de cada missão, você cai de pára-quedas sobre uma das pastas com os tais documentos secretos, e deve atravesar o cenário para conseguir entrar de novo no helicóptero. Existem dois tipos de prédios no jogo que você pode entrar: Ringue de Patinação e Depósito de Materiais.

Quando você entra no ringue de patinação, automaticamente seu personagem (Agente 005) passa a usar patins de patinação, e controlá-lo na pista de gelo é um pouco frustrante. Aqui, devemos evitar os guardas e subir até o topo de prédio quando o helicóptero chegar, para fugir.

Ao entrarmos nos depósitos, a jogabilidade lembra mais os jogos atuais 'Splinter Cell' e 'Hitman', pois aqui o cenário está escuro, e os guardas entram lentamente, usando lanternas para procurar entre as caixas. Aqui, devemos evitar as luzes das lanternas, andando sorrateiramente por entre as caixas, até chegar do outro lado do depósito, para novamente fugir com a pasta de documentos secretos.

Quando roubamos 2 pastas de documentos secretos, assumimos o controle do helicóptero, e devemos fugir de um helicóptero inimigo, que atira bombas. Se você for atingido 3 vezes, morre. 

Os gráficos não eram ruins para a época, e a jogabilidade era aceitável, porém, o som era extremamente irritante.


As máquinas arcade deste jogo eram feitas de madeira, pintadas de cor cinza, com um adesivo colorido próximo aos controles do jogo. Como era um gabinete genérico, a Sega lançou outros jogos, usando a mesma máquina.

O monitor era montado verticalmente (como o da maioria dos jogos da época), com instruções do jogo desenhadas ao redor. Sua resolução era de 224 x 256 pixels, com capacidade de exibir 64 cores à 60.0 Hz.

Os controles consistiam em um joystick, que movia o personagem em quatro direções, e 1 botão de ação.

Curiosidades:

- O jogo foi lançado pela Sega em dezembro de 1981;

- O máximo de pontos que podemos fazer no jogo é 1.500.000;

- Este jogo nunca foi lançado para consoles caseiros.
 
 
 
 

Donkey Kong (1981)


Título: Donkey Kong
Ano de Lançamento: 1981
Desenvolvedora: Nintendo
Gênero: Plataforma - 1 jogador




Um verdadeiro marco nos jogos eletrônicos. É assim que pode ser resumido esta verdadeira obra de arte criada por Shigiru Miyamoto, da Nintendo, em 1981.

Em Donkey Kong você controla Mario (talvez o personagem mais famoso da história dos games), e sua missão é ajudar este carpinteiro (sim, neste jogo ele era um carpinteiro e não um encanador) a resgatar sua namorada, Pauline, das garras de Donkey Kong. Este foi o primeiro jogo de plataforma já criado. 

Na verdade, o nome do jogo (e do personagem central da história) deveria ser 'Monkey Kong', mas por um erro de tradução do japonês para o inglês, o jogo chegou no Ocidente com o nome de 'Donkey Kong'.

São várias missões, mas o objetivo é sempre o mesmo. O macaco gigante leva Pauline para o topo de algum prédio ou estrutura, e Mario deve chegar até o topo, se esquivando dos barris e bolas de fogo.

Era necessário pular para não ser atingido pelos objetos, e utilizar escadas e elevadores para chegar até o topo. Para ganhar pontos adicionais, Mario poderia coletar guarda-chuvas, chapéis, bolsas, e outros itens femininos que Pauline deixava cair de vez em quando.

Apesar de não haver um botão de ataque (só havia um botão de ação, para pular), em determinadas fases, Mario podia pegar um 'martelo' que só funcionava durante alguns segundos (o ataque era automático), sendo muito útil para destruir os barris e outros itens jogados por Donkey Kong. Porém, Mario não podia pular enquanto estivesse usando o martelo.

Ao chegar no topo, na plataforma onde Pauline, Donkey Kong a pegava novamente e ambos fugiam para o próximo nível, deixando nosso herói Mario chupando dedo.

Os inimigos de Mario no jogo eram basicamente os barris jogados por Donkey Kong. Alguns caíam direto, enquanto outros saíam rolando pelas plataformas. Os barris cor de laranja eram comuns, enquanto os de cor azul pegavam fogo ao atingir as latas de óleo ferventes, que ficavam lá embaixo da tela.

Donkey Kong foi o primeiro grande lançamento da Nintendo, ajudando-a a se consolidar no mercado de games arcade no Japão e nos EUA. Na época, a Universal Studios processou a Nintendo por entender que o personagem 'Donkey Kong' era uma cópia de King Kong e infringia seus direitos autorais. A Nintendo contratou o advogado John Kirby, que descobriu que a própria Universal Studios já havia sido processada pela RKO Pictures anos antes pelo mesmo motivo (uso indevido da marca King Kong), e na época havia provado que a marca 'King Kong' era de domínio público. Graças à isto, a Nintendo ganhou o processo e recebeu da Universal Studios a quantia de U$ 1,8 milhões por danos.

Em homenagem ao advogado que salvou a empresa de um processo milionário, que poderia ter acabado com a empresa, a Nintendo criou um personagem com o nome dele: Kirby.

Voltando ao jogo, a pontuação era bem simples: para cada item que Mario pulava, ele ganhava sempre 100 pontos. Ao destruir um item com o martelo, a pontuação variava entre 300, 500 ou 800 pontos, dependendo do objeto. O jogo tinha 22 fases, todas com o mesmo objetivo, com exceção da última, aonde Mario podia retirar os parafusos da plataforma aonde Donkey Kong estava, fazendo com que ele caísse e o jogo terminasse.

A máquina arcade original tinha um belo acabamento para a época, e possuia controle para apenas um jogador (um joystick que controlava Mario em 4 direções e um botão de ação, que fazia o personagem pular). A tela tinha uma resolução de 224 x 256 pixels, e era capaz de exibir 256 cores a 60.6 Hz.

A série Donkey Kong para arcades teve ao total 3 jogos:
- Donkey Kong (1981);
- Donkey Kong Junior (1982);
- Donkey Kong 3 (1983).

Esta é uma máquina bem difícil de se encontrar. Eu vi uma destas em Balneário Camboriú-SC, por volta de 1988, ou 1989, não lembro bem. Era um jogo bem difícil, mas a estratégia era sempre a mesma em qualquer fase. Bastava pular os barris, se esquivar das bolas de fogo e usar no tempo certo o Martelo.
 
 
 

Pac-Man (1980)


Título: Pac-Man
Ano de Lançamento: 1980
Desenvolvedora: Namco
Gênero: Maze (Labirinto) - 1 jogador




Pac-Man foi, sem dúvida alguma, o jogo mais influente da história dos arcades. Nele você controla uma criatura muito carismática chamada de 'Pac-Man', e sua missão é percorrer um labirinto, devorando pontos amarelos (pílulas) enquanto foge de quatro fantasmas estremamente irritantes e persistentes (Pinky, Blinky, Inky e Clyde).

O jogo foi criado em 1980 no Japão pela Namco e depois licenciado pela Midway para distribuição nos EUA.

Cada fantasma tinha uma personalidade e comportamento únicos, e bastava um deles encostar em você para Pac-Man perder uma vida.

Além dos pontos amarelos normais, que davam pontos quando comidos, haviam alguns pontos maiores, localizados estrategicamente no labirinto, chamados de 'Power Pills'. Ao comer um destes, Pac-Man se tornava temporariamente invencível, podendo comer os fantasmas (que mudavam de cor por um período curto de tempo).

Quando eram comidos, os fantasmas retornavam ao centro do labirinto, para se regenerar.

Em todas as fases, haviam 240 pontos amarelos e 4 'Power Pills', e era necessário comer todos eles para passar de fase. Cada ponto amarelo pequeno dava 10 pontos, e cada 'Power Pill' dava 50 pontos. Em cada fase, apareciam também por duas vezes alguma fruta que, se comida, dava uma pontuação extra.

Havia também um túnel de escape (com entradas na parte direita e esquerda do labirinto). Eles eram muito úteis para ajudar a fugir dos fantasmas. Os fantasmas também podiam entrar no túnel, mas eram mais lentos para fazer a travessia, o que tornava as coisas mais fáceis para Pac-Man.

No labirinto, os fantasmas também são mais lentos do que Pac-Man para fazer curvas, o que ajuda um pouco a escapar deles, porém, é comum eles cercarem seu personagem, não restando outra alternativa além de perder uma vida.

O jogo original não tinha fim, por um bug que impedia o jogador de finalizar a fase 255. Um erro de programação fazia com que menos do que 240 pontos amarelos aparecessem na tela, e como era necessário comer todas essas pílulas, mesmo que não restasse mais nada na tela, ainda assim a fase não terminava.

Curiosidades:

- As Frutas (que davam pontuação extra) apareciam duas vezes em cada fase, na parte central da tela. Uma aparecia logo após Pac-Man comer 70 pílulas amarelas, e a outra logo após comer 170 pílulas amarelas.

- No início de cada fase, os fantasmas demoram um pouco até localizar Pac-Man,  deixando-o em paz por alguns segundos, então este tempo inicial deve ser usado com sabedoria.

- Como mencionado acima, Pac-Man é mais rápido do que os fantasmas na hora de fazer curvas, pontanto, evite fugir dos fantasmas correndo em linha reta.

- Ao comer alguma pílula amarela, a velocidade de Pac-Man é reduzida um pouco, portanto, se você estiver fugindo de fantasmas, evite locais onde ainda tenham pílulas para serem comidas.

- Lembre-se: A cada nova fase a velocidade dos fantasmas aumenta. Nas fases finais do jogo, mesmo comendo as tais 'Power Pills' não será possível comer os fantasmas, portanto, será necessário entender os movimentos de cada um dos quatro fantasmas para evitá-los a todo custo.

À esquerda a máquina arcade do Pac-Man lançada nos EUA em 1980, e à direita a versão japonesa. 
A máquina arcade original deste jogo tinha uma tela com resolução de 224 x 288 pixels (60.61 Hz), com capacidade para exibir 16 cores. Tinha um joystick que movia o personagem em quatro direções e nenhum botão de ação (já que o ataque de Pac-Man era automático).

Resumindo, era um jogo viciante, com belos gráficos para a época, além de ser um grande 'comedor' de fichas. O sucesso do jogo foi tão grande, que já foram criados mais de 20 jogos para diversas plataformas tendo Pac-Man como personagem principal. Quando o japones Toru Iwatani, autor de Pac-Man criou o personagem, ele nem fazia idéia do sucesso que este viria a ser.
 

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